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28/06/2018 | Preço de imóveis em 50 cidades do país registra aumento
Por thiago.kratz

Monitor Mercantil - Conjuntura - 27/06/2018
 

De acordo com o indicador de medição de preços do mercado imobiliário, Índice Properati-Hiperdados (IPH), o preço médio do m² dos imóveis usados à venda em 50 cidades do país tiveram queda de 1.19% entre fevereiro e março de 2017. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 0.24%, passando de R$ 6.896 em março de 2016 para R$ 6.913 no mesmo período deste ano. Em São Paulo, o preço dos imóveis segue em queda na comparação mensal. O custo do m² foi de R$ 8.133 em março, queda de 1.23% com relação a fevereiro (R$ 8.234). Na comparação anual, houve um leve aumento nos preços, com variação positiva de 0.06%. Se levada em conta a inflação, a variação fica negativa em 4.49%.

Em março de 2016, o valor do m² na capital paulista era de R$ 8.128. O Rio de Janeiro, por sua vez, apresentou uma variação positiva no mês de 1.54%. Mesmo se considerada a inflação, a variação mantém-se positiva em 1.21%. O preço do m² na capital carioca passou de R$ 8.577 em fevereiro para R$ 8.709 em março - o mais caro entre as 50 cidades analisadas no estudo. No balanço anual, houve variação nominal positiva de 2.43% - em março de 2016, o custo médio do m² era de R$ 8.502. Contudo, se considerada a inflação, a variação fica negativa em 2.22%. O mercado imobiliário de Brasília registrou uma leve queda em março.

A média do m² caiu de R$ 6.078 em fevereiro para R$ 6.032 - uma variação negativa de 0.76%. Na comparação anual, a capital brasiliense registrou alta nominal de 1.07%. Em março, o preço médio do m² era de R$ 5.968. O preço dos imóveis em Belo Horizonte apresentaram recuo de 0.13% em março, quando os preços passaram de R$ 5.935 para R$ 5.927. O preço do m² no mesmo período do ano passado era de R$ 5.807, o que representa uma alta de 2.07% na variação anual. Vacância de imóveis no Rio é a maior em um ano A vacância de imóveis residenciais para locação no Rio de Janeiro bateu recorde em fevereiro. De acordo com o último relatório de Inteligência Imobiliária da Apsa, lançado em março, a taxa de vacância geral chegou a 12,5%, depois de uma breve queda em janeiro.

Trata-se do maior valor desde março de 2016. A proporção de imóveis vagos vinha crescendo desde setembro do último ano, quando atingiu 11% - acima, portanto, da faixa ideal, que vai de 8 a 10%. Desde então, a tendência de alta só foi interrompida em janeiro, quando houve uma queda de 0,5 ponto percentual, alcançando 11,8%. Porém, o ambiente para compra e venda pode ser positivo aos compradores. No Rio, a diferença entre o valor ofertado e o valor vendido - isto é, fechado no ato da compra - é de -35,8%, segundo o relatório. Isso significa que o metro quadrado dos imóveis, com uma boa negociação, pode cair, em média, de R$ 10.198 para R$ 6.547. O início de recuperação do mercado de locações fica evidente no Índice de Velocidade de Locação, que calcula o percentual de crescimento ou redução de unidades alugadas, dentro de um determinado período.

Na comparação anual, entre fevereiro de 2016 e o mês equivalente de 2017, houve um crescimento de 14,9%. Apesar disso, na comparação mensal, fevereiro apresentou índice com uma desaceleração de 9,4%, por ser um mês com uma quantidade menor de dias úteis. Esse declínio entre janeiro e fevereiro foi um ponto fora da curva, segundo Bruno Batista, analista de Negócios da Apsa. Ele afirma que o fato de o Carnaval ter caído no fim de fevereiro prejudicou os negócios. - Uma boa parte das novas locações se concentram na segunda quinzena do mês, período em que, historicamente, fechamos mais locações - explica, destacando a recuperação do mercado na comparação anual: "o ano de 2016 como um todo foi de recuperação em relação a 2015 e 2014. Ao compararmos 2017 com 2016, podemos notar uma melhora."






 
 

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